segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Kaiser e a polêmica do teste cego

A nova geração também tem opinião, certo? Então deixe a sua aqui sobre o polêmico caso da Kaiser e seu filme Teste Cego. A produção do filme foi da Delicatessen Filmes, com direção de Gustavo Leme, atendimento por Mario Peixoto e Juliana Martellotta. O som foi da Play it Again.

Entrou no ar hoje o filme novo da Kaiser que irá substituir o filme Teste Cego (abaixo) veiculado semana passada e que mostrava a superioridade da Kaiser perante as outras marcas de cerveja. A Ambev entrou com recurso para tirar o filme do ar e até que alguma decisão seja tomada, o Conar exigiu a retirada do mesmo.



A polemica em volta do assunto foi grande e rendeu comentários de todos os publicitários nos mais diversos meios: twitter, facebook, sites de notícias, e o Adspem gostaria de expor aqui os dois lados da moeda.

Atila Francucci expôs sua opiniao no twitter:
"A marca perde mercado mês a mês e vai pra TV só pra dizer que é 1a no teste cego. Isso é falar pro consumidor: 'viu?,vc não entende nada'”.

O teste cego é uma faca de dois gumes e por isso a estratégia da Fischer + Fala foi tão comentada. Se por um lado quer demonstrar que o consumidor muitas vezes é levado mais pela propaganda do que pelo produto em si, por outro pode subestimar a inteligência do mesmo, apontando um dedo em sua cara e dizendo: "você não entende nada disso que diz apreciar.

Por outro lado, vem a concorrência, e consegue uma liminar que proíbe a veiculação do filme. Não se questiona aqui a autoridade do Conar, muito pelo contrário. O Conar é um instrumento de suma importância. Porém em muitos ficou a dúvida se de fato isso não é proibir a liberdade. Leo Azevedo, diretor de arte, postou em seu twitter que a proibição do filme era “fazer questão de deixar o país no terceiro mundo”.

Fica como exemplo aqui o recente conflito entre a Verizon e AT&T. Nesses hiperlinks você assiste a briga. O segundo, da AT&T, é uma resposta ao primeiro.

Outros disseram que talvez seja mais inteligente falar "nosso produto é bom por a, b, c... por isso você deveria comprar" do que "o produto deles é ruim por a, b, c... por isso você deveria comprar o nosso". Mas posto que é um recurso, e que as pessoas continuarão a utilizá-lo, cabe refletir a respeito. Pode se transformar numa luta criativa, e gerar trabalhos geniais de defesa de marca.

Mas sera que é isso que tende a acontecer?

Nenhum comentário:

Postar um comentário